A taxa SELIC influencia o mercado imobiliário bem como praticamente todos os setores da economia. Os chamados “juros básicos” são utilizados pelo Banco Central do Brasil (Bacen) nas operações com títulos públicos federais, as quais ocorrem no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC).

    Grande parte desses títulos, por sua vez, são comprados por bancos. Assim, é comum se ouvir dizer que a taxa SELIC serve de referência para as demais taxas de juros praticadas na economia em geral, como nos empréstimos, financiamentos, etc.

    E no mercado imobiliário, quais as influências dos “juros básicos”? Continue a leitura e confira!

    Taxa SELIC e inflação estão ligadas

    O governo federal utiliza a taxa SELIC como um instrumento de política econômica, para evitar a perda do poder de compra da moeda.

    Por exemplo, se a inflação está alta, o Banco Central tende a aumentar a taxa básica de juros para restringir o crédito e, com isso, frear o consumo. Como as mercadorias deixam de ser negociadas, pela lei da oferta e da procura, os preços geralmente caem e a inflação diminui.

    Em outra situação, se a economia está desacelerada e a inflação controlada em níveis baixos, o governo quase sempre reduz a taxa SELIC. Nesse caso, como os títulos públicos federais passam a ser menos interessantes para os bancos, eles tendem a ofertar mais crédito, em busca de rentabilidades mais significativas.

    Com a maior oferta de crédito no mercado, as pessoas e as empresas podem concretizar projetos e, assim, a economia volta a girar com mais intensidade.

    Taxa SELIC influencia o mercado imobiliário ao favorecer compras

    Quem busca financiar um imóvel, geralmente faz uma operação de longo prazo, que, em determinadas condições, envolve reajustes anuais. Diante dessa realidade, as pessoas ficariam receosas de pegar crédito no mercado para adquirir uma casa ou um apartamento, se as taxas de juros estiverem altas, não é mesmo?

    Entretanto, se a taxa SELIC estiver baixa, as condições de financiamento via de regra ficam mais vantajosas, já que as instituições financeiras também abaixam as próprias taxas de juros. Como consequência, comprar um imóvel passa a ser uma transação bem menos arriscada, pois o impacto da aquisição no orçamento doméstico é menor.

    Por sinal, agora, vivemos um momento histórico no Brasil, estamos com a SELIC mais baixa da história. Para você ter uma ideia da redução, em 29 de julho de 2015 os juros básicos estavam em 14,25% ao ano, portanto, mais do que 4X (quatro vezes) mais da porcentagem atual, que está em 3% ao ano. 

    Taxa SELIC é pra você? 

    Com todas essas mudanças, se você procurar um financiamento para imóvel, por exemplo, já terá o dinheiro mais barato da História. Para te falar um exemplo prático, se você buscasse um financiamento de R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais) em maio de 2019, você teria uma parcela média de R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais), como no residencial Bellagio, por exemplo. Esse mesmo financiamento hoje, tem parcelas de R$ 3.200,00(três mil e duzentos reais), menos da metade do valor do ano passado, em alguns casos, sem falar das várias modalidades de financiamentos existentes.

    Além da clara vantagem financeira, você também pode aproveitar todos os benefícios e estímulos dos bancos para clientes que estão financiando o seu imóvel durante esse momento de pandemia, como, por exemplo: meses para começar a pagar a primeira parcela, adiamento de parcelas, assinaturas online, utilização de cartórios on-lines, etc.

    Viu? A queda da taxa SELIC pode ser muito boa para você e para sua família. Por esse motivo, sempre aconselhamos que você procure dicas de profissionais que conseguirão te auxiliar da melhor forma possível, como nosso time de especialistas da Many Imóveis. 

    Quer mais dicas como essa? Acesse nosso canal no YouTube que toda semana tem dicas novas sobre o mercado imobiliário. 

     

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